Com atuação nas áreas que contribuem para o desenvolvimento do país, a Cosan explora o potencial para impulsionar uma economia de baixo carbono por meio dos seus negócios
As mudanças climáticas se tornaram tema obrigatório na discussão do desenvolvimento futuro para empresas, governos, economia e sociedade. Os debates, sejam na esfera pública ou privada, focam em medidas para viabilizar a transição energética e mitigar os riscos climáticos.
Na Cosan, transição energética é trabalhada como uma pauta estratégica e transversal, devido aos setores e modelo de atuação que os negócios do portfólio estão alocados.
O lançamento do “Visão ESG 2030”, estratégia atrelada aos temas materiais transversais à Cosan e ao portfólio, que estabelece objetivos e diretrizes de longo prazo para nortear a execução e a performance ambiental, climática, social e de governança. Os objetivos visam criar um ecossistema integrado orientado para um desenvolvimento mais sustentável e na geração de valor às partes interessadas.
Reconhecidos no mercado como um exemplo de “investidor de referência”, a Cosan estabeleceu um modelo de gestão, mirando uma melhor governança dos temas ambientais, climáticos e sociais. Em 2021, foi criado o Comitê de Sustentabilidade, cujo papel é assessorar o Conselho de Administração na integração da estratégia de sustentabilidade da Companhia no processo de tomada de decisão; acompanhar a evolução das metas e compromissos descritos no Visão ESG 2030; além de promover o debate sobre mudanças climáticas, diversidade, engajamento de stakeholders e demais temas materiais.
Para além da governança, ter uma gestão de riscos, devidamente incorporada e gerenciada em toda estrutura organizacional do grupo, é um fator fundamental na estratégia ESG e na mitigação dos riscos climáticos. Em 2024 a companhia publicou, pela primeira vez, o “Relatório de Mudanças Climáticas” baseado na metodologia do TCFD (Taskforce on Climate Related Financial Disclosures, ou Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima), material que apresenta os principais riscos físicos e de transição, além das oportunidades desta pauta identificadas nos negócios. O relatório apresenta a estrutura de governança para gestão de oportunidades, mitigação dos riscos e no acompanhamento das métricas e indicadores climáticos.
“O tema mudanças climáticas é desafiador com todos os impactos e riscos associados. Estamos trabalhando focados na execução dos planos estratégicos, com disciplina na gestão de risco e na alocação de capital para melhor adaptação e captura de oportunidades que esse cenário oferece aos setores que estamos presentes”, afirma o CEO da Cosan, Nelson Gomes.
Os setores presentes no portfólio da Cosan, como agronegócio, energia renovável, óleo e gás e mineração, têm potencial relevante em viabilizar a transição energética, e a atuação da empresa está em identificar oportunidades seguras e eficientes e maximizar o papel dos negócios, não somente no crescimento econômico do país, mas também na contribuição para uma economia de baixo carbono.
Conheça como o portfólio Cosan está atuando para avançar com a transição energética no Brasil:
Raízen
Liderando a transição energética por meio das operações no setor de biocombustíveis e renováveis, a Raízen possui um amplo portfólio de soluções de baixa pegada de carbono e produtos que reforçam seus compromissos voltados para a descarbonização, explorando o potencial da cana-de-açúcar e promovendo essa jornada a seus clientes.
Como destaque, o etanol de segunda geração (E2G) é uma tecnologia proprietária da Raízen que permite o reaproveitamento do bagaço da cana, e proporciona um aumento em até 50% na produção de etanol sem aumentar a área plantada. Esse biocombustível apresenta um índice 30% menor de emissão de gases do efeito estufa, se comparado ao etanol (E1G), e até 80% menor comparado com a gasolina brasileira.
Como uma das principais apostas da Raízen na transição energética, o E2G teve uma produção recorde de 36 milhões de litros na safra 23’24. A empresa mantém duas plantas em funcionamento e há mais sete em construção ou em fase de projeto, atualmente.
Foram 5 milhões de toneladas de CO2 equivalentes evitadas por ano pela oferta de produtos renováveis, com sete plantas de E2G em construção ou em fase de projeto.
Compass
Por meio de investimentos em infraestrutura para a ampla distribuição de gás natural, a empresa está atuando para promover uma transição energética segura e eficiente.
O gás natural tem papel importante nessa equação, apresentando o menor fator de emissão de gases de efeito estufa entre os combustíveis fósseis (o diesel, o óleo combustível, o GLP e o carvão), além de ser um energético com grande versatilidade: pode ser utilizado em residências, em indústrias, em usinas termelétricas e em veículos leves e pesados.
Outro fator que colabora para o reconhecimento do gás natural como um combustível de transição, além do benefício ambiental, é a confiabilidade e a segurança de entrega de energia que ele provê ao sistema para atendimento da demanda quando as fontes de energia renováveis intermitentes não estão gerando.
De modo a potencializar o papel do gás natural na transição energética, o biometano, gás de origem renovável produzido a partir da purificação do biogás, se apresenta como um aliado na redução das emissões de gases de efeito estufa, principalmente na indústria e no setor de transporte.
Com as operações de gás natural existentes e com os contratos de biometano firmados, o portfólio da Compass é capaz de oferecer aos clientes alternativas para jornada de descarbonização de suas operações e a colaborar com a mitigação das mudanças climáticas.
Rumo
Maior operadora de logística ferroviária independente do Brasil, a Rumo conta com 13,5 mil km de linhas ferroviárias, 9 terminais de transbordo e 6 portuários. Por meio de sua operação, conecta grandes produtores e exportadores de vários setores econômicos ao Porto de Santos.
Atuando continuamente nas operações e nas obras de expansão para minimizar o impacto ambiental, quando comparado aos impactos ambientais e climáticos deste setor, o modal ferroviário representa 7,6 vezes menos emissões do que outros modais menos eficientes.
Nos últimos anos, a Rumo vem investindo em uso de tecnologias e práticas ecoeficientes, como, por exemplo, a aquisição de locomotivas híbridas e soluções de inteligência artificial para melhorar a eficiência das locomotivas movidas a diesel.
Em 2023, por exemplo, a investida da Cosan, evitou a emissão de 6,6 milhões de toneladas de CO2 equivalente e obteve uma economia de 4% no consumo de diesel de litros de diesel, o que representa uma redução de 25 mil toneladas de CO2 emitidas na atmosfera, contribuindo ativamente para o transporte mais eficaz e sustentável.
Moove
Com origem brasileira e atuação internacional, a Moove é uma das maiores produtoras e distribuidoras de lubrificantes e óleos básicos da América do Sul, também presente na Europa e Estados Unidos, que atende aos segmentos automotivo, agrícola, aéreo, naval e industrial e garante produtividade, eficiência e performance.
Com foco em reforçar uma estratégia para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, a companhia está avançando no monitoramento de emissões de gases de efeito estufa em toda a cadeia de valor, atuando em eficiência energética, gestão de águas e efluentes, e a gestão de resíduos, por meio da circularidade de embalagens e materiais.
Dois exemplos práticos: na mina de Carajás (PA), a Moove, juntamente com uma das maiores mineradoras do País, reduziu as emissões de carbono em 50,5 toneladas; e, a partir da gestão de resíduos, pratica a circularidade de embalagens de seus produtos e materiais utilizados na produção industrial.
Radar
Com uma estratégia de sustentabilidade holística focada nos pilares Natureza, Clima e Pessoas, a gestora de portfólio de terras da Cosan visa melhorar a produtividade a longo prazo e proporcionar benefícios ambientais às terras agrícolas e ativos florestais sob gestão, proporcionando a otimização dos serviços ambientais, incluindo a captura de carbono e a regulação da temperatura gerada pelo aumento da vegetação nas áreas protegidas.
A Radar adota as melhores práticas, sempre em conformidade com as regras do Código Florestal Brasileiro e implementando ações de restauro nas fazendas. Foram restaurados mais de 2,2 mil hectares de vegetação nativa nos últimos 10 anos, com o plantio de mais de 3 milhões de árvores de espécies nativas, 100 hectares restaurados em 2023 e mais de 150 planejados para 2024.